sexta-feira, 1 de agosto de 2008

O Retorno


Hoje às 7 da manhã entrou a Lua Nova. Novidade, nova-idade. Ano novo. A tormenta elétrica Azul. Fui indagado por Cadu, meu amigo de eras tão antigas, cuja data que o conheci se perde nos registros da memória e se transforma em fumaça branca na noite dos séculos, fui indagado por esse meu amigo se eu não tinha um lugar onde publicasse meus escritos... E então lembrei-me desse espaço. Como sou um alma em formação não sei que palavras registrarei aqui, deixarei a lua me guiar, afinal ela é nova, o ano é novo, o ciclo é novo... Só sei que sinto tudo sempre começando e que quero que o eterno agora em que habito seja suave como as calmas águas de um riacho. É bom estar atento à arte régia da Natureza, ao coro Divino de Pássaros, aos sons que habitam o silêncio, ao acorde secreto que permeia o imo das coisas e torna tudo sagrado. Por isso hoje eu sinto tudo começando: a lua é nova. E o cinza não é cinza: é uma fina prata que é o meu leme: o amor. Desejo que a paz prateada da Lua em seu silêncio habite cada um que saiba contemplá-la. Desejo que a paz que habita em mim se multiplique em você que lê essas letras.

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