Retornando ao Batuque da alma, depois de largo silêncio, declaro-me possuidor do Direito Universal de Indagar. Onde estou?... Eis que a resposta é simples. Estou aqui. Em meu conforto, protegido por paredes, por medos, por estradas imaginárias que ainda não percorri, mas que em sonhos, já tenho até os Tijolos de Ouro para a caminhada segura e reta. Onde estou? ... Pergunto novamente: esse caminho não percorrido acaso já não foi percorrido só pelo fato de pensá-lo?... Pois o caminho "real", quando o percorrê-lo, será diferente do sonhado.... Onde estou? Estou cá, suco de maracujá e impressões poéticas sobre ética, filosofias abstratas sobre perguntas inatas, verso e prosa em diversidade de luz sombra e caridade, poesia filantrópica de versos em linhas utópicas.... Onde estou?... e recordo-me de Musil ao abrir os olhos: "A supervalorização da pergunta: onde estou? vem do tempo dos nômades, em que era preciso registrar os locais de pastagem"
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
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